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Pragas e vetores

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Pragas urbanas são espécies de insetos e animais que invadem o ambiente urbano e provocam danos à saúde humana podendo picar, morder, danificar alimentos e objetos e ainda também são consideradas vetores quando transmitem uma determinada doença ao homem (ex. rato que transmite a leptospirose, o mosquito que transmite a dengue, etc.).

Normalmente as pragas geram seus filhotes no inverno e se propagam no verão, época em que as baratas, ratos, mosquitos, moscas, cupins, pombos, formigas e outros são mais vistos. Com a chegada do verão as pragas urbanas começam a se proliferar, pois é na alta temperatura que elas aparecem.

As pragas migram para as zonas urbanas buscando alimentação e abrigo, o que é proporcionado pelo próprio homem, quando esses mantêm ambientes sujos e quando depositam lixo em locais inadequados. Dentre as principais espécies encontradas em áreas urbanas destaca-se as baratas, os pombos, as formigas e os roedores.

Abaixo apresentamos algumas pragas e vetores:

Baratas

As baratas existem há 400 milhões de anos. São mais de 3.500 espécies, mas apenas um pequeno número está presente em ambientes urbanos (1%), trazendo prejuízos e transmitindo doenças.

As duas espécies mais comuns são:

BARATA FRANCEZINHA (Blatella germanica)

  • Pequena, com aproximadamente 1,5 cm de comprimento, vive em média 150 dias.
  • Possui hábitos noturnos e esconde-se em locais próximos a sua fonte de alimento e umidade.

BARATA DE ESGOTO (Periplaneta americana)

  • Conhecida popularmente como barata voadora ou barata de esgoto, é a maior barata existente entre as espécies domésticas, chegando a 4 ou 5 cm de comprimento.
  • Costuma viver em locais úmidos e escuros, como fossas, porões, ralos, caixas de gorduras, embaixo de pias, etc.
  • Na fase adulta, essas baratas podem viver de 2 a 3 meses sem comida, porém não passam de 1 mês sem água.
  • Em condições ideais, a vida média desta barata é de 14 a 15 meses.

Doenças

  • Intoxicação Alimentar: A intoxicação alimentar é uma infecção causada ao consumir alimento contaminado com bactéria patogênica, toxinas, vírus, príons ou parasitas. A contaminação geralmente decorre do modo inapropriado de manusear, preparar ou estocar comida.
  • Diarréias
  • Alergias

Medidas corretivas e preventivas

BARATA DE ESGOTO (Periplaneta americana)

  • Recolher restos de alimentos e qualquer outro tipo de lixo em recipientes adequados.
  • Conservar armários e despensas fechados, sem resíduos de alimentos.
  • Remover e não permitir que sejam amontoados: caixas de papelão e lixo em locais não apropriados.
  • Manter caixas de gordura e galerias limpas e bem vedadas.
  • Colocar tampas em ralos de áreas lavadas.
  • Colocar borracha de vedação na parte inferior externa das portas.
  • Remover e destruir ootecas (ovos de baratas).

BARATA FRANCESINHA (Blatella germanica)

  • Manter alimentos guardados em recipientes fechados.
  • Conservar armários e despensas fechados, sem resíduos de alimentos.
  • Verificar periodicamente, frestas e cantos de armários e paredes.
  • Colocar borracha de vedação na parte inferior externa das portas.
  • Manter bem calafetados as junções de revestimentos de paredes e pisos.
  • Ficar atento com os tetos rebaixados.
  • Remover e destruir ootecas (ovos de baratas).
  • Limpar periodicamente a parte posterior de quadros ou painéis.
  • Excluir a prática de fazer pequenos lanches na mesa de trabalho, protegendo os teclados dos computadores das migalhas de pão, biscoitos, etc.
  • Providenciar a vedação ou selagem de rachaduras, frestas, vasos, fendas, que possam servir de abrigo para as baratas.
  • Praticar limpezas úmidas totais, tantas vezes por dia quanto necessário para manter desengordurados, pisos, coifas, fogões e maquinários.

FONTES: APRAG | INEA

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Carrapatos

  • São parasitas externos que podem atacar animais domésticos, silvestres e o homem. Atualmente, são conhecidas cerca de 800 espécies em todo o mundo.
  • Fixam-se em seus hospedeiros por um tempo relativamente longo para alimentar-se de seu sangue.
  • Os tipos mais comuns são o carrapato estrela (Amblyomma cajenense), carrapato vermelho (Rhipicephalus sanguineus) e o Amblyomma cooperi, exclusivo das capivaras. Com o aumento da população das capivaras, é cada vez mais comum o aparecimento de carrapatos em parques públicos, rios e lagos.

Doenças

  • Febre Maculosa: doença febril causada por bactéria e que pode levar à morte. Os sintomas são dores musculares, de cabeça, náuseas, vômitos e manchas vermelhas pelo corpo.
  • Doença de Lyme: doença causada por bactéria e que provoca mal-estar, fadiga, dor de cabeça, febre, calafrios e rigidez no pescoço.

Medidas corretivas e preventivas

  • Lavar com freqüência os abrigos de animais domésticos, aplicando desinfetante após a lavagem.
  • Vistoriar com frequência os animais domésticos, principalmente quando estiverem inquietos e com muita coceira.
  • Vedar frestas e buracos em pisos e paredes, principalmente quando localizados nos abrigos de animais domésticos.
  • Manter aparada a vegetação de jardins e quintais, não permitindo o crescimento de capim próximo às residências.
  • Controlar os carrapatos dos animais domésticos com a orientação de um médico veterinário.

FONTES: APRAG | INEA

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Cupins

  • Existem cerca de 2 mil espécies, das quais aproximadamente 100 consomem madeira;
  • A colônia dos cupins é formada por operários, soldados, rainha e rei;
  • A rainha dos cupins subterrâneos pode produzir até 3 mil ovos por dia no seu período de vida. E uma colônia adulta pode ter mais de 1 milhão de indivíduos.

PREJUÍZOS

  • Existem cerca de 2 mil espécies, das quais aproximadamente 100 consomem madeira;
  • O cupim pode desgastar lentamente concreto, alumínio, chumbo e plástico para chegar no alimento "madeira" ou materiais celulósicos, como papel e papelão;
  • Uma colônia adulta de cupins pode consumir de 0,5 a 1 Kg de madeira por dia, dependendo da espécie.

Algumas espécies exóticas que confinadas no ambiente urbano causam irreparáveis prejuízos ao homem:

  • Coptotermes gestroi, popularmente denominado cupim subterrâneo, é uma espécie que possui hábitos extremamente agressivos, atacando o madeirame estrutural e peças de madeira que estão em contato direto com a alvenaria. Suas colônias são numerosas, possuindo centenas de milhares de indivíduos e geralmente constroem seus ninhos em locais inacessíveis ou, pode-se dizer, imperceptíveis à visão e até mesmo ao entendimento humano.

  • Coptotermes brevis, ou mais conhecidos como cupins de madeira seca, também possuem um grande potencial de destruição. Suas colônias são pouco numerosas, formadas por algumas centenas de indivíduos. Usualmente constroem os ninhos na própria peça de madeira que infestam. A concentração de vários ninhos numa mesma peça pode resultar em destruição total da estrutura. São comumente encontrados em mobiliários antigos, livros, tecidos, quadros, obras de arte e qualquer estrutura de constituição celulósica.

  • Heterotermes assu, também conhecidos como cupins subterrâneos pela semelhança comportamental com o grupo dos Coptotermes, mas diferenciam-se por serem menos agressivos no processo destrutivo.

  • Nasutitermes sp ou denominados popularmente cupins arbóreos, representados por espécies nativas e exóticas. Muito pouco se conhece sobre a bioecologia deste grupo nos ambientes urbanos, onde já estão se manifestando com muitos registros de danos às edificações, principalmente quando localizadas perto de florestas ou de áreas sombreadas. Constroem galerias ou túneis bem visíveis, que se destacam nas superfícies por apresentar uma coloração bem escura. Geralmente permitem a visualização de seus ninhos que possuem grandes dimensões e situam-se em postes, cercas, árvores e vãos estruturais.

  • Brocas de madeira - são pequenos coleópteros (besouros) xilófagos com hábitos isolados, que perfuram peças de madeira para realizar a postura de ovos. Na maioria das vezes, causam destruição moderada nos objetos do homem. Em algumas situações, podem ocorrer sérios comprometimentos nas estruturas infestadas, principalmente quando a infestação ocorre em edificações de importância histórica. Sua presença no ambiente pode ser facilmente identificada com a observação de pequenas perfurações na madeira infestada ou pela visualização de um pó muito fino, semelhante ao talco, localizado geralmente, na base da peça infestada, Esse pó é produzido pela raspagem que a forma adulta realiza para sair do seu abrigo. As espécies mais frequentes no ambiente urbano são: Anobium punctatum e Lyctus planicollis.

Medidas corretivas e preventivas

  • Preferir a utilização de madeiras naturalmente inatacáveis por cupins, tais como: peroba do campo, peroba rosa, jacarandá, pau ferro, braúna, gonçalo alves, sucupira, copaíba, orelha de moça, roxinho e maçaranduba;
  • Colocar telas com malha de 1,6 mm em portas, janelas, basculantes e outras aberturas para evitar a entrada de cupins, durante as revoadas nupciais;
  • Evitar estocagem inadequada de madeiras e seus derivados em locais úmidos;
  • Vistoriar periodicamente, rodapés, forros, armários, estantes, esquadrias e outras estruturas de madeira, a fim de detectar qualquer início de infestação, facilitando o controle;
  • Retirar o madeiramento de obras imediatamente após o seu término, a fim de evitar possíveis infestações no imóvel;
  • Retirar e destruir madeiras infestadas, preferencialmente queimando-as em lugares adequados;
  • Usar, sempre que possível, estantes metálicas em bibliotecas e arquivos;
  • Consertar vazamentos da rede hidráulica, evitando que o local fique vulnerável à ação dos cupins.

FONTES: APRAG | INEA

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Escorpiões

Segundo registros científicos, os escorpiões existem há mais de 400 milhões de anos. Atualmente já estão catalogadas cerca de 1600 espécies, 140 no Brasil.

CARACTERÍSTICAS

  • Suas cores variam do amarelo palha ao negro total, passando por tons intermediários, como o amarelo-avermelhado, vermelho-amarronzado, marrom e tons de verde ou mesmo de azul.
  • Têm geralmente hábitos noturnos quando caçam e se reproduzem. Sua alimentação é baseada em insetos como cupins, grilos, baratas, moscas e mutucas, e também aranha.

CURIOSIDADE

Quando há falta total de alimento, os animais desta espécie praticam o canibalismo para sobreviver, ou seja, devoram seus semelhantes. Os escorpiões conseguem comer quantidades imensas de alimento, mas conseguem sobreviver com 10% da comida de que necessitam, podendo passar até um ano sem comer e consumindo pouca água. quase nada durante sua vida inteira.

Medidas corretivas e preventivas

  • Manter limpos os jardins, quintais e arredores, aparando a vegetação com freqüência;
  • Limpar periodicamente terrenos baldios dos arredores;
  • Não acumular lixo de varredura, como folhas secas, gravetos e cascalhos;
  • Vedar frestas em portas, janelas e muros, principalmente ao anoitecer;
  • Evitar que as paredes fiquem sem reboco, pois os buracos em tijolos servem de locais de abrigo para os escorpiões;
  • Manter alimentos bem embalados de modo a evitar infestação de baratas, cuja presença atrai escorpiões;
  • Manter fechados armários e gavetas;
  • Examinar roupas e calçados antes de usá-los, principalmente quando tenham ficado expostos ou espalhados pelo chão.

FONTES: APRAG | INEA

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Formigas

  • Existem há mais de 100 milhões de anos, carregam em suas patas bactérias, fungos e micróbios responsáveis por infecções intestinais e estomacais nos seres humanos, além de causarem incômodo, alergia e coceira;
  • São muito organizadas. Convivem de forma estruturada, divididas em: operárias, soldados, crias, larvas, reprodutores e rainha;
  • São consideradas um dos principais agentes de infecções hospitalares.

Doenças

  • Choque anafilático: Emergência médica em que há risco de morte, em decorrência da rápida compressão das vias aéreas.

Medidas corretivas e preventivas

  • Acondicionar restos de alimentos e qualquer outro tipo de lixo em recipientes adequados;
  • Vedar frestas de pisos, azulejos, portais e de outros locais que ofereçam condições de abrigo para as formigas;
  • Não acumular madeira em locais úmidos;
  • Investigar a presença de formigueiros em vasos de plantas e jardineiras;
  • Eliminar o hábito de fazer pequenos lanches na mesa de trabalho, protegendo assim os teclados dos computadores das migalhas de pão, biscoitos, etc.

FONTES: APRAG | INEA

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Moscas

Insetos muito comuns em áreas urbanas são responsáveis pela transmissão de uma série de microorganismos, que podem ocasionar contaminação de alimentos, utensílios, etc.

CARACTERÍSTICAS

  • São conhecidas cerca de 150 mil espécies de moscas, que vivem em praticamente todos os ambientes do mundo e cujas larvas e adultos consomem quase todo tipo de alimento, desde sangue, excrementos e carne em decomposição até madeira, frutas e néctar. A mosca mais conhecida nos centros urbanos é a Mosca Doméstica, que pode medir de 10 a 14 mm em sua fase adulta.
  • Vive cerca de 30 dias e é atraída por diferentes odores chegando a voar cerca de 1.000 a 3.000 metros em 24 horas.
  • Para um bom desenvolvimento, necessitam de condições adequadas como: oferta de alimento, local propício para colocação dos ovos e proteção. Normalmente essas condições são encontradas em fontes de lixos e dejetos.

Doenças

  • Gastroenterite: Infecção que atinge o sistema gastrointestinal ocasionando diarréias, cólicas intestinais e vômitos.

Medidas corretivas e preventivas

  • Manter alimentos guardados em recipientes fechados.
  • Recolher restos de alimentos e qualquer outro tipo de lixo em recipientes adequados.
  • Limpar diariamente os locais de refeição e preparo de alimentos.
  • Não vazar lixo a céu aberto.
  • Telar janelas, portas e instalar cortinas de vento.
  • Desobstruir valas que retenham resíduos orgânicos e sirvam de atrativo para a proliferação de moscas.

FONTES: APRAG | INEA

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Mosquitos

São insetos de grande importância em saúde pública, podem ser considerados vetores (insetos que levam doenças aos seres humanos) de uma série de microorganismos capazes de desenvolver doenças sérias.

ESPÉCIES MAIS PREOCUPANTES

  • Aedes aegypti: responsável pela transmissão da Dengue, Chikungunya e Zika.
  • Aedes albopictus: responsável pela transmissão de Febre Amarela, e em alguns países responsável pela transmissão da Dengue.
  • Anopheles: responsáveis pela transmissão da Malária.
  • Culex quinquefasciatus (pernilongo): presente em áreas urbanas pela presença de córregos e rios poluídos. Provoca, principalmente, incômodo em função de suas picadas e processos alérgicos. É também o responsável pela transmissão da Filariose (Elefantíase).

Doenças

  • Dengue: Doença infecciosa, que pode ser causada por 4 tipos diferentes de vírus. Os sintomas são febre, mal-estar, dores de cabeça e musculares, manchas na pele e algumas vezes sangramentos. A Dengue pode provocar hemorragias e levar à morte.
  • Chikungunya: A febre chikungunya (ou chicungunha) é uma doença viral. A febre alta e a intensa dor nas articulações são os sintomas mais comuns da febre chikungunya, que pode levar a graves complicações em bebês e idosos, havendo risco de morte.
  • Zika: Os sintomas da Zika incluem febre baixa, dor nos músculos e articulações, além de vermelhidão nos olhos e manchas vermelhas na pele. A doença é transmitida pelo mesmo mosquito da dengue, e os sintomas normalmente surgem 10 dias após a picada.
  • Malária: Doença infecciosa potencialmente grave. Causada por parasitas, pode apresentar suas manifestações dias, meses ou até anos após a picada do mosquito. Os sintomas são febre, sensação de mal estar, dores de cabeça e muscular, cansaço, náuseas e calafrios.
  • Febre Amarela: Doença infecciosa causada por um vírus. Existem 2 tipos da doença, a Febre Amarela Silvestre, transmitida em áreas de matas e a Febre Amarela urbana, transmitida nas cidades. Os sintomas iniciais são febre, cansaço, dores de cabeça e musculares. Também podem aparecer náuseas, vômitos e diarréia. Mais tarde, podem surgir sintomas mais graves como hemorragias, delírios e convulsões e causar a morte.
  • Elefantíase: Doença causada por parasitas, caracterizada pelo inchaço nas regiões afetadas, principalmente as pernas.

Medidas corretivas e preventivas

  • Evitar água parada.
  • Sempre que possível, esvaziar e escovar as paredes internas de recipientes que acumulam água.
  • Manter totalmente fechadas cisternas, caixas d’água e reservatórios provisórios tais como tambores e barris.
  • Furar pneus e guardá-los em locais protegidos das chuvas.
  • Guardar latas e garrafas emborcadas para não reter água.
  • Limpar periodicamente calhas de telhados, marquises e rebaixos de banheiros e cozinhas, não permitindo o acúmulo de água.
  • Furar pneus e guardá-los em locais protegidos das chuvas.
  • Jogar quinzenalmente desinfetante nos ralos externos das edificações.
  • Drenar terrenos onde ocorra formação de poças.
  • Não acumular latas, pneus e garrafas.
  • Encher com areia ou pó de pedra poços desativados ou depressões de terreno.
  • Manter fossas sépticas em perfeito estado de conservação e funcionamento.
  • Colocar peixes barrigudinhos em charcos, lagos ou água que não possa ser drenada.
  • Não despejar lixo em valas, valetas, margens de córregos e riachos, mantendo-os desobstruídos.
  • Manter permanentemente secos subsolos e garagens.
  • Não cultivar plantas aquáticas.

FONTES: APRAG | INEA

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Pombos

  • Alto índice reprodutivo: de 5 a 6 ninhadas por ano, cada uma com 1 ou 2 filhotes. Nas grandes cidades, com a falta de seus predadores, como o gavião e a coruja, o número de pombos vem aumentando consideravelmente;
  • Os pombos vivem de 3 a 4 anos em média;
  • São conhecidos como Ratos de Asas, devido às inúmeras doenças que transmitem;
  • O casal de pombos fica junto até o fim de suas vidas;
  • Peças de bronze (às vezes históricas) são corroídas pelas fezes dos pombos.

Doenças

  • Criptococose: Doença transmitida através das fezes secas devido a aspiração do pó seco das fezes ocasionando sintomas como meningite.
  • Histoplasmose: Doença transmitida também através da aspiração de fungos que podem lhe trazer prejuízos em sua saúde pulmonar.
  • Ornitose: Transmitida também pela aspiração através da poeira das fezes e nem sempre apresentam sintomas como vômito e disenteria.
  • Salmonelose: Doença transmitida pela bactéria salmonella que ocasionam sintomas como diarreia, febre e dores no corpo.
  • Dermatites: Doença transmitida pelos ácaros ou seja (piolhos de pombos) que ocasionam coceira na pele.
  • Alergias: Doença também transmitida pelas fezes acumuladas e ninhos devido a respiração do pó seco com sintomas de rinites e bronquite.

Medidas corretivas e preventivas

CONTROLE DA ALIMENTAÇÃO

  • Não alimentar os pombos para que eles tenham sua função na natureza e sua população permaneça controlada.
  • Recolher sobras de alimentos de animais domésticos, aves de gaiola e criações, para não atrair pombos, ratos e baratas.
  • O hábito de fornecer alimentos para pombos acarreta desequilíbrio populacional com proliferação excessiva dessas aves, desencadeando problemas para o meio ambiente e afetando a qualidade de vida das pessoas.
  • As aves, na natureza, tem uma função muito importante de controlar os insetos e replantar as sementes das plantas que comem. Ao receber alimento, as aves deixam de buscar na natureza alimentos adequados à sua dieta, como grãos, frutos e insetos.
  • A oferta ou escassez de alimentos influencia a reprodução dos pombos. Em locais onde há fartura de alimentos, ocorre aumento da reprodução e, portanto, aumento da população. Se há escassez, a população de pombos se mantém em equilíbrio.

CONTROLE DA CONTAMINAÇÃO AMBIENTAL

  • Proteger o nariz e a boca com máscara ou pano úmido e utilizar luvas quando for fazer a limpeza de locais onde estejam acumuladas fezes e ninhos de pombos.
  • ANTES E DEPOIS DA LIMPEZA: Umidecer bem as fezes com solução desinfetante a base de cloro (água sanitária diluída em água, em partes iguais) ou quaternário de amônia diluidos em água em partes iguais.
  • Impedir o acesso e entrada das aves nas construções, fechando os locais com tela ou alvenaria, após a desinfecção e limpeza do local.
  • Proteger alimentos e água do acesso das aves e suas fezes.

CONTROLE DE ABRIGOS

  • Instalação de tela ou alvenaria nos vãos dos telhados para impedir a entrada dos pombos.
  • Utilização de objetos pontiagudos, para evitar que as aves pousem ou façam ninhos.
  • Modificação da superfície de apoio das aves para que fique com inclinação de mais de 60 graus.
  • Produtos com odores fortes como creolina, naftalina ou formalina também afastam as aves por algum tempo.

FONTES: APRAG | INEA

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Pulgas

  • As pulgas são pequenas e têm o corpo achatado lateralmente, o que facilita a sua movimentação entre os pêlos do hospedeiro (cão, gato, rato, homem), bem como entre frestas existentes no ambiente.
  • Uma fêmea de pulga deposita geralmente de 200 a 400 ovos ao longo de sua vida. Os ovos são encontrados em diversos locais, em frestas de taco, cordão de carpete, estrado de cama, colchões, cobertores, etc.
  • As fêmeas podem sobreviver de 2 meses a 1 ano sem se alimentar. É o período de dormência, que normalmente acontece quando o local fica fechado por um longo tempo.
  • A pulga suporta até 7 vezes o peso dela.
  • Algumas espécies parasitam o hospedeiro apenas para se alimentar, abandonando-o em seguida (Pulex irritans – pulga do homem), outras tem hábito penetrante, perfurando o tecido do hospedeiro para se instalar (as fêmeas da Tunga penetrans – bicho-de-pé), e a grande maioria abriga-se no corpo do hospedeiro (Ctenocephalides felis – pulga do gato; Ctenocephalides canis – pulga do cão; Xenopsylla cheopis – pulga do rato; etc.)

Doenças

  • Peste Bubônica: A doença é causada pela bactéria Yersinia pestis, transmitida ao ser humano através das pulgas dos ratos-pretos (Rattus rattus) ou outros roedores. Após adquirir a doença, a pessoa começa a apresentar vários sintomas: primeiro aparecem nas axilas, virilhas e pescoço vários bubos (bolhas) de pus e sangue. Em seguida, os vômitos e febre alta.
  • Dipilidiose: Verminose que ocorre tanto em pessoas como em cães, gatos e outros animais domésticos quando há ingestão acidental de ovos do verme Dipylidium caninum um verme cestoide semelhante à tênia.
  • Tifo

Medidas corretivas e preventivas

PULGAS (Ctenocephalides canis, Ctenocephalides felis, Xenopsylla brasiliensis, Xenopsylla cheopis, Pulex irritans)

  • Retirar o acúmulo de poeira e detritos em frestas de assoalho, carpetes, tapetes, etc.
  • Manter o assoalho e as junções do rodapé‚ calafetados e encerados, pois a cera tem efeito desalojante.
  • Adotar medidas de prevenção e controle de roedores, para evitar instalação por pulgas provenientes dos mesmos.
  • Cuidar da higiene dos cães, gatos e outros animais domésticos, mantendo sempre limpos seus locais de repouso.

BICHO DO PÉ (Tunga penetrans)

  • Observar com frequência as patas dos animais domésticos, pois podem estar parasitados.
  • Lavar abundantemente, com água e sabão, os locais infestados pelo bicho do pé.
  • Limpar e encerar o assoalho frequentemente.
  • Andar calçado em áreas de criação de animais principalmente, quando o solo for arenoso.

FONTES: APRAG | INEA

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Ratos

Responsáveis por uma série de prejuízos à agricultura, à pecuária e à saúde humana, os roedores urbanos são considerados, sem dúvida, uma das mais importantes pragas ao longo da história.

Biologicamente noturnos e sinantrópicos por excelência, as ratazanas ou ratos de esgoto (Rattus norvegicus), os ratos de telhado (Rattus rattus) e os camundongos (Mus musculus) acompanham o homem, desde que este se fixou no ambiente, implantou a agricultura e desenvolveu a pecuária. Abaixo algumas curiosidades:

CURIOSIDADES

  • Os roedores mais comuns em nosso meio são os ratos de telhado, camundongos e ratazanas.
  • A população de roedores é superior à humana nos grandes centros urbanos.
  • Estes animais se proliferam rapidamente, a fêmea do rato de telhado, por exemplo, está apta a se reproduzir aos 3 meses. Sua gestação é de 22 dias, se reproduzindo de 6 a 12 vezes por ano, com uma média de 12 filhotes por cria.
  • A fêmea do camundongo tem de 5 a 6 ninhadas por ano gerando de 3 a 8 filhotes em cada uma delas.
  • A fêmea do rato de telhado tem de 4 a 8 ninhadas por ano gerando de 7 a 12 fihotes em cada uma delas;
  • A fêmea da ratazana tem de 8 a 12 ninhadas por ano gerando de 7 a 12 filhotes em cada uma delas.
  • Os ratos têm a necessidade de roer, para gastar os dentes que crescem incessantemente
  • Os ratos das espécies Rattus norvegicus e Rattus rattus urinam várias vezes ao dia e em pequenas quantidades, aproximadamente 40 vezes.

PREJUÍZOS

  • Perda anual de até 8% da produção mundial de cereais e raízes;
  • Cada roedor costuma comer por dia o equivalente a 10% de seu peso;
  • Contaminação dos alimentos por urina e fezes;
  • Desperdício pelo rompimento de sacarias e outras embalagens;
  • Acidentes devido aos danos causados em fios e cabos de máquinas e instalações elétricas;
  • Presença de ruídos e chiados em ligações telefônicas.

Doenças

Temos catalogadas cerca de 200 doenças transmitidas por roedores, destacando-se:

  • Leptospirose: Doença infecciosa causada por uma bactéria. Sua transmissão nos grandes centros urbanos ocorre através da urina dos ratos. Os sintomas são febre, dores de cabeça e no corpo, sensação de cansaço e calafrios. Os casos mais graves podem levar à morte.
  • Tifo: O tifo epidêmico é uma doença transmitida por piolhos, parasitas comuns no corpo humano, e causada pela bactéria Rickettsia prowazekii.
  • Sarnas: São doenças de pele contagiosas, transmitidas aos animais e eventualmente ao homem através do contato direto com ácaros que são parasitas microscópicos.
  • Salmonelose: Intoxicação alimentar causada por uma bactéria. Os sintomas mais comuns são diarréia intensa, náuseas, vômitos, febre e dores abdominal e de cabeça.
  • Micoses: São infecções causadas por fungos que atingem a pele, as unhas e os cabelos.

Medidas corretivas e preventivas

  • Limpar diariamente, antes do anoitecer, os locais de refeições e preparo de alimentos.
  • Recolher os restos alimentares em recipientes adequados, preferencialmente, sacos plásticos, que deverão ser fechados e recolhidos pelo serviço de coleta urbana.
  • Colocar sacos, fardos e caixas sobre estrados com altura mínima de 40 cm, afastados uns dos outros e das paredes, deixando espaçamentos que permitam uma inspeção em todos os lados.
  • Não acumular objetos inúteis ou em desuso.
  • Não utilizar terrenos baldios ou outras áreas a céu aberto para vazamento de lixo.
  • Manter ralos e tampas de bueiros firmemente encaixados.
  • Remover e não permitir que sejam feitos amontoados de restos de construções, lixo, galhos, troncos ou pedras.
  • Vistoriar carga e descarga de mercadorias para evitar o transporte passivo de camundongos.
  • Manter armários e depósitos arrumados, sem objetos amontoados.
  • Buracos e vãos entre telhas devem ser vedados com argamassa adequada.
  • Não deixar encostados em muros e paredes objetos que facilitem o acesso de roedores.
  • Eliminar ou proteger as fontes de água: fossos, valas, poças estagnadas, poços, caixas d`água e outros reservatórios.
  • Colocar telas removíveis em aberturas de aeração, entradas de condutores de eletricidade ou vãos de adutores de qualquer natureza.
  • Manter a área externa das edificações limpa, sem entulhos ou materiais empilhados (madeiras, canos, telhas).
  • Cortar o mato e aparar a grama e podar galhos de árvores que se projetem sobre a construção.

FONTES: APRAG | INEA

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